Afinando a coisa, substitui o tracinho por um asterisco. Não só porque é mais equilibrado como porque este asterisco acaba por ter um significado triplo:
- representa figurativamente o sol interior que ilumina Agatha
- representa conceptualmente a própria Agartha
- representa uma chamada a uma nota de rodapé explicativa
Neste caso a nota de rodapé explicativa tem a ironia de explicar o próprio asterisco que lhe faz chamada e contém ainda a surpresa de não ser realmente uma explicação mas sim um juízo assertivo que conclui "Agartha existe", a expressão que dá agora nome ao trabalho.
"Agartha existe" pode assumir vários significados que se posicionam num eixo com dois pólos:
- o pólo materialista: sim, dentro do planeta terra há um mundo cheio de gente
- o pólo metafísico: há esperança
Por isto, mesmo quem não faça ideia do que é que Agartha possa significar, consegue ainda retirar sentido, porque o símbolo e as suas partes estão carregados de significados (os parêntesis, a simetria, a palavra "existe", etc.). Ainda assim, quer se conheça Agartha quer não, reconhece-se que há ali algo misterioso, que é dado mas que não é decifrável.
Aqui está uma versão ainda rascunho:
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